quarta-feira, 4 de março de 2009

(2)- O PORQUE DA MEDICINA ALTERNATIVA



Nos últimos decênios muito se tem dito a respeito da medicina alternativa, mesmo se vez ou outra serviu para abominá-la. Não esqueçamos, porém, que em todas as áreas da atividade humana nem sempre aqueles que a exercem são honrados.Até a alguns anos, no recinto que no nosso mundo abriga as “curas alternativas” cochilava a acupuntura. Foi “despertada” pela Organização Mundial da Saúde quando, ao reconhecer finalmente seu efeito terapêutico a elevou ao status de medicina oficial
A homeopatia, ao contrário, que há tempo goza de idêntico prestígio, mesmo se historicamente já curou inúmeros enfermos, continua sendo “admoestada” com a alegação que seus fármacos não contêm principio ativo algum.Hoje, mundialmente, um número cada vez maior de pacientes curam-se a revelia da medicina oficial, porque esta, negando-se a vasculhar o espaço que seu paradigma ridiculariza, permanece à margem de sucessos que, por contrariarem seus interesses, condena. Sim, os métodos de tratamento natural, por não serem patenteáveis, não avalizam, como fazem os medicamentos laboratoriais, receitas bilionárias.É o caso do stress, porque mesmo se nas grandes cidades um indivíduo em cada grupo de dez toma antidepressivos, e quando uma mulher vai ao médico tem 30% de probabilidades de sair de seu consultório com uma receita de antidepressivo, a enfermidade continua alastrando-se e as chances de ser debelada com drogas medicinais praticamente inexistem.O homem é um ser psicossomático porque possui atributos psíquicos (a mente que governa) e somáticos (a estrutura corpórea que obedece) ainda que a ciência e as religiões discordem. A Ciência por ter interpretado de maneira incorreta Galileu quando disse: “um experimento só é passível de ser considerado científico quando pode ser repetido em outros lugares e por outras pessoas desde que em condições análogas”, e as religiões devido a sua crença que “Deus fala aos homens por meio das escrituras e não através das leis que impôs á natureza.
Desse modo, um estressado pode ser comparado a um veículo em cujo tanque foi colocado combustível não puro. Inicialmente roda, mas logo começa a falhar até se imobilizar de vez. Nesta fase, tentar colocá-lo em movimento acrescendo comburente legítimo é perda de tempo, porque seja o motor (a mente), como o tanque, bomba de combustível etc. (soma), entes tem que ser expurgados dos resíduos que lhe causaram danos. Contudo, se tempos depois o veículo novamente for abastecido com combustível inadequado, começa tudo de novo.Esse foi o motivo que induziu Einstein a arrazoar que a ciência era capenga e a religião cega. Afirmava que enquanto a primeira tinha a obrigação de se ater exclusivamente aos fatos, a segunda não podia se afastar dos valores. Desse modo, enquanto os religiosos deviam abdicar de rotular “fatos” o que é descrito nas escrituras, a ciência não devia afirmar que suas teorias são veridicidades porque estas, por só expressarem as conclusões permissíveis em um determinado momento, como historicamente é corroborado através de milhares de exemplos, são sempre contraditas em seguida.
A Einstein, ainda, devemos a célebre equação E=mc2 (energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado) que de acordo com a maior ou menos concentração dos átomos que a compõe se transforma em matéria gasosa, líquida ou sólida. Uma conclusão lógica porque o berço de todos os objetos que permeiam o universo foi o “Big Bang”.Assim sendo, por ser o cosmo humano uma infinitésima partícula daquele que nos rodeia, também é energia, bem como são energias os pensamentos, enfermiças quando deprimentes, que causam dor, rigidez, tensão etc. Aqueles “mal-estares” que o acupunturista após inserir suas agulhas ao longo dos meridianos energéticos vez ou outra ameniza por algum tempo.
Entretanto, pelo fato da ciência ocidental se consagrar só ao tangível, é no cérebro que caça a causa do stress. Por isso diz: Sob o estímulo de perturbações externas, o hipotálamo libera o CRH (Corticotropin Releasing Hormone) e endorfínas. O CRH estimula a hipófise (uma glândula do cérebro), e esta segrega o hormônio adrenocorticotropico (ACTH) que por sua vez estimula a secreção do cortisol (o hormônio do stress), no córtex adrenal.Opostamente, a medicina oriental que há milênios cura doentes manipulando-lhes o “CHI” (a energia vital que no ocidente é conhecida por psique, alma ou espírito) afirma que é nessa energia que residem às causas do “bem e do mal”. Desse modo, quando “impasses psicológicos” impedem seu equilíbrio, ou “estados de não perdão, ansiedade, angústia etc. impedem que ela flua naturalmente, no local em que permanece retida há dor. Logo, se a “perturbação psíquica” não for extinguida, primeiramente surgem mal-estares e em seguida, desarmonizando os órgãos associados ao seu meridiano, os torna adoentados.Ao mesmo tempo, ao diminuir drasticamente a eficiência do sistema imunológico, pré-dispõe os estressados a somatizar uma enfermidade após outra (os que vivem indo e vindo do hospital) ou lhe permitir que um simples resfriado se transforme em uma pneumonia grave.

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